segunda-feira, 16 de março de 2009

SÍTIO DAS FONTES, TEATRO DA VIDA!


Foi neste lugar que foi representada a peça MEMORIAL DO MOLEIRO ou A LENDA DA MOURA ENCANTADA,da autoria da Ana Cristina Oliveira, que se baseou em textos de Teixeira Gomes. Os cenários eram vários. O público(eu, personagem da peça, ia no meio dele) tinha de se deslocar: num cenário(no interior da casa) via a cena do moleiro; noutro uma cena de dois apaixonados num romântico passeio de bicicleta; noutro ainda uma moura a sair de um poço;noutro moças a banharem-se num tanque;noutro um acampamento mourisco onde se assiste a uma dança do ventre, se cospe fogo e se toma chá;...E ainda temos uma mota, um burro... Esta peça-digo-vos eu, que a vivi-teve de tudo. Teve essencialmente profissionalismo(afinal foi encenada por Figueira Cid; antes dele tiveramos connosco o profissional Luís Varela, que nos deu formação teatral; ambos vieram do Cendrev prestar-nos apoio).

Foi também neste lugar que pernoitámos. A peça era sempre representada à noite, pelo que só depois podíamos desmontar o que era forçoso desmontar, para voltar a montar no dia seguinte.

Valeu a pena: não só pelo enorme sucesso que teve, mas também pelo enorme gozo que deu!

Sem comentários:

DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE!

I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portuguez.. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!


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Sara Campos

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O que me dá autoridade para vos dizer o que aqui vos digo? A autoridade de filha que sabe o que é viver longe dos pais; a autoridade de criança que viveu num quadro de violência e de maus-tratos; a autoridade de criança que sempre viveu em instituições; a autoridade de mãe que sabe o que é viver longe da filha; a autoridade de ex que sabe o que custa um sacrifício para não afastar uma filha do pai e que, ainda por cima, é penalizada pela justiça no momento em que decide mudar de local de residência, em busca de melhores dias; a autoridade de quem viveu com crianças (muitas!) e sempre trabalhou (e ainda trabalha) com crianças. Em suma: toda a autoridade.