quinta-feira, 12 de março de 2009

IDEIAS DO LEVANTE

Alguém já ouviu falar da Associação Ideias do Levante?
Esta associação está prestes a completar 14 anos de existência: foi fundada no dia 27 de Abril de 1995 por um grupo de pessoas dispostas a dinamizar o meio cultural, não só em Lagoa, mas a nível nacional e quiçá internacional. Eu, figura tão apagada, tive a sorte de estar lá, entre os seus elementos (leccionei em Lagoa entre 1993 e 1995), tendo sido escolhida para exercer as funções de secretária do grupo, e integrado a sua primeira peça (MEMORIAL DO MOLEIRO, da autoria de uma das sócias-fundadoras da associação, a ANA CRISTINA OLIVEIRA, com encenação de FIGUEIRA CID. Esta peça teve enorme sucesso, tanto que tive de vir de Trás-os montes, onde-azar o meu-fui parar, para repôr a minha personagem, a de uma mulher chulada). Não tive a ideia, mas, tanto quanto me recordo, a minha assinatura está lá, junto das assinaturas da ANA CRISTINA OLIVEIRA e da HELENA TAPADINHAS(que esteve na sua direcção entre 1995 e 1999, se não estou em erro), no acto de registo oficial do grupo.
Nos finais de 1996-ou princípios de 1997, não sei precisar- já grávida da minha filha mais velha, tive o prazer(e julgo que também o meu ex-companheiro) de ouvir o seu coral, recém - formado.Nessa altura, pernoitámos na casa da minha colega-e, recordo, figura mentora do grupo-HELENA TAPADINHAS, de onde trouxemos a gravação de algumas músicas que ela tinha( estou a lembrar-me do FUXEN OS VIENTOS).
Aliás, um dos motivos que me fez voltar a concorrer para a região do Algarve, em 2003-tardei em fazê-lo, mas finalmente o fizera-foi o intuito de rever os meus colegas(e amigos) e de reintegrar o grupo que, já o adivinhava na altura, alcançaria o estatuto que,hoje, podemos comprovar. Um revés na minha vida não o permitiu.
E, posso dizer, com toda a convicção, que o ano de 1995 foi o melhor ano da minha vida, aquele em que mais convivi e em que mais fiz. Pena que tivesse ficado por aí...

3 comentários:

Cidreira disse...

Sara

Que bom que tenhas ficado com tantas memórias dos tempos das Ideias! Eu tb recordo muitas vezes esses tempos com saudade. Sou a Nazaré, lembras-te de mim? Já estou há oito anos no alentejo e já vendi a casa de Lagoa, não tenho tido contacto com ninguém nem tão pouco com a Helena Tapadinhas. Era giro se conseguissemos reunir toda a gente desse tempo o que dizes?
Beijinhos
Nazaré

fénix renascida disse...

Desculpa, mas assim de repente não me estou a recordar de ti. Ás vezes esqueço nomes, outras vezes caras. Estou certa que se te visse me vinha a memória.
Acho graça chamares-te Nazaré, estando eu a viver na Nazaré!
De facto era giro reencontrar o pessoal lá de baixo. As minhas pesquisas mostraram-me o quanto o grupo evoluiu. A Helena Tapadinhas e a Ana Cristina Oliveira são figuras de destaque lá por terras algarvias-e,acredito, por outras terras. Outros não lhes ficam atrás.
Porque não combinar alguma coisa?

fénix renascida disse...

Nazaré:

Desapareceste do mapa... A tua resposta tarda. E dos outros, sabes alguma coisa?

DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE!

I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portuguez.. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!


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O que me dá autoridade para vos dizer o que aqui vos digo? A autoridade de filha que sabe o que é viver longe dos pais; a autoridade de criança que viveu num quadro de violência e de maus-tratos; a autoridade de criança que sempre viveu em instituições; a autoridade de mãe que sabe o que é viver longe da filha; a autoridade de ex que sabe o que custa um sacrifício para não afastar uma filha do pai e que, ainda por cima, é penalizada pela justiça no momento em que decide mudar de local de residência, em busca de melhores dias; a autoridade de quem viveu com crianças (muitas!) e sempre trabalhou (e ainda trabalha) com crianças. Em suma: toda a autoridade.