sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MORREU J.D. SALINGER, AUTOR DO LIVRO "THE CATCHER IN THE RYE"

Morreu o escritor J.D. Salinger
Norte-americano teve como obra primordial «The Catcher in the Rye» (À Espera no Centeio)
Por: Redacção /FC | 28-01-2010
Morreu esta quinta-feira o escritor norte-americano J.D. Salinger. Tinha 91 anos (nasceu a 1919), vivia em Cornish (New Hampshire), e faleceu de causas naturais, segundo relata a Associated Press.

Publicado em 1951, «The Catcher in the Rye» (À Espera no Centeio, Ed. Difel ), é o seu trabalho mais famoso, relatando a vida do adolescente Holden Caulfield entre a rica burguesia nova-iorquina, revelando o vazio social e os falsos valores encontrados pelos jovens da época.

Não publicou qualquer livro desde 1965 e teve uma vida de quase total isolamento, tendo recusado a atenção do mundo literário e dos media durante décadas.





David Chapman, o assassino de John Lennon, era grande admirador da sua obra e transportava precisamente o livro «The Catcher in the Rye» quando atirou a matar sobre o ex-Beatle a 8 de Dezembro de 1980.

Em 2007, o escritor francês Frédéric Beigbeder tentou encontrar Salinger, numa jornada que ficou registada no documentário «Catching Salanger».


The Catcher in the Rye
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
The Catcher in the Rye (O apanhador no campo de centeio, no Brasil / À espera no centeio, em Portugal) é um romance de J. D. Salinger. Publicado inicialmente em formato de revista, entre 1945-1946[carece de fontes?], nos Estados Unidos da América, foi posteriormente editado no formato de livro (capa dura) em 1951, tornando-se um dos romances mais lidos no país.

Este livro foi também um dos responsáveis por criar a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito a adolescência era apenas considerada uma passagem entre a juventude e a fase adulta, que não tinha importância. Esse livro mostrou a importância da adolescência, e como os adolescentes pensam.

[editar] Sinopse
O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova Iorque. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno, depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso da escola.

No regresso a casa, decide fazer um périplo, adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si, como um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha, e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça.

[editar] Curiosidade
O assassino de John Lennon, Mark David Chapman, carregava este livro no bolso no dia em que cometeu o crime. Segundo testemunho do próprio Chapman, estava lendo o "Apanhador no Campo de Centeios", minutos antes de tentar o suícidio e da obra teria tirado inspiração para matar John. Outro fato curioso é que o atirador que tentou matar Ronald Reagan em 30 de abril de 1981, afirmou a mesma coisa, ou seja, que teria tirado do livro a inspiração para matar o presidente Reagan. No filme "Teoria da Conspiração ", Mel Gibson faz o papel de um motorista de taxi psicótico, que acha que todos estão contra ele, ele possui uma compulsão, comprar diariamente um mesmo livro, "o Apanhador no Campo de Centeio", em sua casa existem milhares de exemplares dessa obra, por conta de uma dessas compras ele é descoberto por seus inimigos e quase acaba morto.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CANTAR AS JANEIRAS E REIS -A TRADIÇÃO



Natal dos simples
Letra e música: Zeca Afonso
(reis, janeiras, canção de Natal)
In: Cantares de Andarilho;
--------------------------------------------------------------------------------

Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura


Arménia Rua


O que são as Janeiras?
por Rui Mendes - Quarta, 28 Fevereiro 2007, 00:02
As Janeiras ou cantar as Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste na reunião de grupos que se passeiam pelas ruas no início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.

Ocorrem em Janeiro, o primeiro mês do ano. Este mês era o mês do deus Jano, o deus das portas e da entrada. Era o porteiro dos Céus e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das casas os espiritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.
Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e dai derivam as Janeiras.

A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver sao mais comuns os folclóricos: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.). Depois de o grupo feito, e de destribuidas as letras e os instrumentos, vao cantar de porta em porta pela vizinhança.

Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc. Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição).

Em Mira de Aire as Janeiras são um pouco diferentes, pois aqui toda a comunidade participa cantando e acompanhando ao longo da noite os responsáveis pelo dito espectáculo, são eles os quarentões.

O povo adquire uma caneca e o livro com as respectivas letras das janeiras, preparadas propositadamente para o efeito, para que assim possam acompanhar cantando e molhando a garganta com (chá, café, ginjinha, jorpiga, etc.), por forma a combater o frio que é próprio da época.

No final a Baiuca serve de acolhimento a todos aqueles que participarão, para um pequeno lanche.

Seguir para a frente de Dois minutos de tempo de antena, na TVI. O Clip de Filme tem cerca de 3 MegaBytes e é preciso esperar um pouco para o ver. Clicar na Imagem.
Seguir para a frente de ActividadesActividades
Fóruns
JPG Slideshows
Livros
Recursos
Seguir para a frente de Palmas para muita gentePalmas para muita gente


Queremos dizer, apenas,

OBRIGADO

Pela impressão dos livros, pela cedência das mantas para a carrinha, aos quarentões dos anos anteriores que ajudaram nos preparativos e na logística das Janeiras, aos músicos incansáveis, às famílias dos quarentões de 67 pela ceia nocturna, à população em geral, pela sua aderência, e a todos aqueles dos quais a confusão e algum grau de senilidade não nos permite lembrarSeguir para a frente de AdministraçãoAdministração
Inscreva-me nesta secção

DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE!

I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portuguez.. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com

Sara Campos

Cria o teu cartão de visita

A minha Lista de blogues

Acerca de mim

A minha foto
O que me dá autoridade para vos dizer o que aqui vos digo? A autoridade de filha que sabe o que é viver longe dos pais; a autoridade de criança que viveu num quadro de violência e de maus-tratos; a autoridade de criança que sempre viveu em instituições; a autoridade de mãe que sabe o que é viver longe da filha; a autoridade de ex que sabe o que custa um sacrifício para não afastar uma filha do pai e que, ainda por cima, é penalizada pela justiça no momento em que decide mudar de local de residência, em busca de melhores dias; a autoridade de quem viveu com crianças (muitas!) e sempre trabalhou (e ainda trabalha) com crianças. Em suma: toda a autoridade.