segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

POEMA DE NATAL

Desejo a todos Boas Festas:)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

RUI VELOSO: 30 ANOS DE CARREIRA!

Notícia introduzida a 20 Outubro 2010
Comemoração dos 30 Anos nos Coliseus
RUI VELOSO 30 ANOS

COLISEU PORTO 7 NOV - PRATICAMENTE ESGOTADO

DATA EXTRA - COLISEU PORTO 8 NOV

COLISEU LISBOA 17 NOV




Notícia introduzida a 15 Setembro 2010
Rui Veloso em Santa Maria da Feira
Rui Veloso actua na próxima sexta-feira dia 18 nas Festas da cidade em Santa Maria da Feira pelas 22h00.



Notícia introduzida a 09 Setembro 2010
Rui Veloso em Tondela
Rui Veloso actua no próximo dia 15 (quarta-feira) nas Festas da Cidade em Tondela pelas 23h00






Próximos Espectáculos
07 NovPortoColiseu
08 NovPortoColiseu
13 NovGuimarãesMultiusos
17 NovLisboaColiseu


Há 30 anos, surgiu um disco que, de imediato, se tornou um fenómeno de popularidade. Chamava-se "Ar de rock" e, nele, o estreante Rui Veloso cantava uma canção que marcou a história: "Chico Fininho". De repente, tudo mudou na música portuguesa.

Ao longo das últimas três décadas Rui (Manuel Gaudêncio) Veloso não mais deixou de atrair as atenções gerais, tanto do público como da crítica. Agora, que celebra 30 anos de carreira - com dois concertos, hoje e amanhã, às 21.30 horas, na Casa das Artes, em Famalicão -, demonstra que mantém o encanto e a elegância poético-instrumental que sempre o caracterizaram.

"Quando, em 1980, o Rui se estreou no meu programa televisivo, "Febre de sábado de manhã", protagonizou uma grande mudança no meio musical português. Não tive dúvidas nenhumas disso mal vi a maneira como, já na altura, tocava brilhantemente guitarra", recorda Júlio Isidro. Mas essa marcante reviravolta musical, acrescenta, "nunca poderia ter acontecido sem as letras do Carlos Tê. Sim, porque Rui Veloso e Carlos Tê não são dois, são um".

Rui e Carlos

"Falar do Rui Veloso sem se falar do Carlos Tê é crime de lesa-pátria", corrobora Tó Zé Brito, que, na altura do lançamento de "Ar de rock", era um dos responsáveis da editora Polygram.

Júlio Isidro vai mais longe na apreciação. "Só foi possível ao Rui cantar temas como "A rapariguinha do shopping" porque alguém como o Carlos Tê teve a capacidade rara de observar a realidade do país. E isto independentemente de considerar que o Rui é um compositor fantástico". Para o apresentador de televisão, que nesta semana assinalou 50 anos de carreira, "o resultado da dupla Rui Veloso/Carlos Tê é extraordinário. Semelhante a outros resultados igualmente admiráveis, como Fernando Tordo/Ary dos Santos, ou, a nível internacional, Burt Bacharach e Hal David. São casos de acasalamento musical fora de série".

De regresso às memórias musicais dos anos 80, Tó Zé Brito, que nesse ano gravara o tema "Olá, então como vais?", em parceria com Paulo de Carvalho, lembra que "o Rui, quando apareceu, foi uma pedrada no charco. Revelou-se com um tipo de música completamente diferente daquilo que se estava a fazer. É absolutamente brilhante. Embora o associem muito ao "Chico Fininho", ele era muito mais do que isso. Basta ouvir-se com atenção canções como "Sei de uma camponesa" (uma das minhas preferidas) ou "Porto sentido" para se perceber a importância das letras fantásticas do Carlos Tê".

Júlio Isidro, que, inúmeras vezes, ao longo dos anos, convidou o cantor/guitarrista para os seus programas, defende a ideia de que "Rui Veloso foi o mentor e o catalizador de um movimento de jovem música portuguesa". E adianta: "Não gosto do termo 'pai do rock', que muitas vezes se lhe atribui. Se o ouvirmos, vamos concluir que ele é um compositor que faz música portuguesa moderna. Tem alguns temas inspirados no movimento rock, mas nem são muitos. Se pensarmos bem,os maiores êxitos da sua carreira, aqueles que toda a gente canta em coro, são as baladas". Opinião semelhante tem Tó Zé Brito. "Hoje em dia, quando vamos ver um concerto dele, percebemos que são as baladas que mais fazem o público vibrar. O Rui rodeou-se de excelentes músicos e bons produtores. Isso também faz a diferença, aliado ao facto de ele ter uma boa voz e ser um inspiradíssimo compositor".

domingo, 31 de outubro de 2010

ASSOCIAÇÃO IDEIAS DO LEVANTE

Novas datas - Workshop de Teatro para jovens‏
De: Ideias do Levante (secretaria@id3ias.com)
Enviada: quinta-feira, 28 de outubro de 2010 1:31:38
Para: sara_verde@hotmail.com


A Ideias do Levante - Associação Cultural de Lagoa, promove nos dias 20 e 21 de Novembro de 2010, um Laboratório de Iniciação ao Teatro, para jovens, dirigido por Rui Mimoso (Encenador e Professor do Ensino Básico, Secundário e Universitário na área das Expressões e Teatro).

Nesta formação, os objectivos pretendidos (além de formar públicos), são os de desenvolver os primeiros contactos com o teatro e a arte de representar, bem como, angariar jovens actores/actrizes (dos 14 aos 20 anos) para a formação de um grupo de teatro jovem na associação, bem como para futuras produções do Teatro Experimental Ideias do Levante. Para o efeito, os participantes serão convidados a participar num Curso de Formação Teatral para Jovens que irá decorrer, na Ideias do Levante, a partir da primeira semana de Novembro de 2010.

Esta formação, destina-se aos que tenham curiosidade e disponibilidade para experimentar Teatro, conforme as suas capacidades (as que conhece e as que desconhece) de cidadão/actor, agindo artísticamente sobre o que o rodeia. Segundo Rui Mimoso, "este é um curso de teatro, no sentido da escolha, da entrega e do desenvolvimento orgânico de cada um no grupo". Segundo o formador, "é aqui que é convocado o teatro a entrar, com a transformação do texto em acção humana sobre a matéria criada".


Roberto Estorninho (presidente da direcção), manifestou o seu agrado pela disponibilidade e motivação demonstrada pelo Professor Rui Mimoso em realizar mais uma formação destinada angariar massa humana para a formação de mais um grupo de teatro na associação. Segundo o presidente, "esta formação é uma oportunidade privilegiada para aqueles (curiosos ou não) que pretendam iniciar-se no Teatro".

Esta formação decorrerá na sede da associação em Lagoa e encontra-se aberta a um mínimo de 10 participantes e a um máximo de 18 participantes. A carga horária prevista totaliza as 10 horas distribuídas, pela manhã (10h-13h) e tarde (15h-19h) de Sábado, e pela manhã (10h-13h) de Domingo. O valor da inscrição é de 40 Euros para não sócios e 30 Euros para sócios. As inscrições poderão ser efectuadas através do site da associação em www.ideiasdolevante.net ou, em alternativa, através do número 282010080, das 18h00 às 20h00, de Segunda a Sexta-feira. Após a realização da formação, os formandos receberão um certificado de participação.

Esta iniciativa conta com o apoio do Município de Lagoa (www.cm-lagoa.pt), da Freguesia da Lagoa (www.flagoa.net), e da Fatamorgana (www.fatamorgana.pt).

Imagem alusiva a esta comunicação
http://www.id3ias.com/temp/LaboratorioDeTeatro.jpg





Os melhores cumprimentos,





Roberto Estorninho (Presidente)
Bruno Batista (Vice-Presidente)
Manuela Gabriel (Tesoureira)


IDEIAS DO LEVANTE
associação cultural de lagoa
Trv. Dr. João Grade, 24
8400 Lagoa (Algarve - Portugal)

Horário de atendimento administrativo na sede
Segunda a Sexta-feira, das 18h00 às 20h00

Telf.: +351 282010080 (Secretaria: Informações, Inscrições e Pagamentos)
Tlm.: +351 965017845 (Direcção: Produções, Parcerias, apoios e Protocolos)

Site..... www.ideiasdolevante.net
Blog.... www.ideiasdolevante.blogspot.com
Hi5...... ideiasdolevante.hi5.com
E-mail.. ideiasdolevante@id3ias.com

Horário de atendimento online
Todos os dias (Disponível 24 horas)

Serviços mais utilizados no site da associação
Inscrições em actividades
Propostas de sócios
Pedidos de Informação

sábado, 30 de outubro de 2010

MAMMA MIA, EM PARIS



O que não é dito neste vídeo, é que as canções estão traduzidas em francês. Mas, pelo que ouvi na televisão, o resultado é bom!

sábado, 23 de outubro de 2010

FADO PORTUGUÊS (LETRA)

Fado Português
Dulce Pontes
Composição: José Régio / Alain Oulman
O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada de um veleiro
No peito de um marinheiro
Que estando triste cantava

Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro

Na boca de um marinheiro
No frágil barco veleiro
Cantando a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos
Que beija o ar e mais nada

Mãe adeus, adeus Maria
Guarda bem o teu sentido
Que aqui te faço uma jura
Que eu te leve à sacristia
Ou foi Deus que foi servido
Dai-me no mar sepultura

Ora eis que embora outro dia
Quando o vento nem bulia
E o céu o mar prolongava
A proa de outro veleiro
Velava outro marinheiro
Que estando triste cantava

TRAGO-VOS HOJE UMA DAS MELHORES SÉRIES DE SEMPRE, E UM DOS MELHORES FILMES

Série:



Filme:

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

VOTE NO PROJECTO "CASA DESTINADA ÀS MÃES" (PÓS-PARTO) EM LISBOA!

"Casa destinada a Mães" (Pós-parto) - Lisboa

O projecto pretende criar em Lisboa uma casa para receber e apoiar bebés e seus familiares.


Esta iniciativa pretende ainda contribuir para a diminuição das angústias, isolamento e medos vividos pelos pais nos primeiros meses de vida dos seus filhos....
Uma causa bastante nobre que necessita de todo para construir esta casa!

Para tal, basta fazer o registo em http://www.cm-lisboa.pt/op/ e votar na "Casa destinada a Mães" (Pós-parto).

Toda a gente pode votar, mesmo que não viva em Lisboa.


No Orçamento Participativo de Lisboa (OP) ganham os projectos com mais votos. Vais ajudar a construir esta casa?


As crianças de Lisboa contam contigo e este e só o primeiro passo, continuaremos a lutar pelo bem estar das crianças de todo o país.


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Eu sou o nº 5881. E tu?


Casa Das Mães Lisboa

Aqui fica o link directo para o projecto mas a registo no site do OP é incontornável. Aqui um link directo para o projecto

http://www.cm-lisboa.pt/op/?action=19&fenviar=1&fkword=maes&farea=AS&ffreguesia=54

Esperemos que este link facilite as coisas. Mais uma vez, obrigada pela dedicação.

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Será que, por estarmos no século XXI, as necessidades da cria humana são outras? Não serão as mesmas que qualquer outra cria? Pense bem.
ASSINA (as duas primeiras são recentes):
[url=http://www.mesopinions.com/Pour-le-vrai-interet-de-nos-enfants---petition-petitions-d48321df2ccfc944808d20b77175b95a.html][img
]http://www.mesopinions.com/_images/petition-1.gif[/img][/url]
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3114
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1902
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1300

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A MULHER, SEGUNDO GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ!

Uma mulher deslumbrante
não é aquela que mais
homens tem a seus pés.

Mas sim aquela que tem
apenas um que a faça
realmente feliz.

Uma mulher formosa não
é a mais jovem.
Nem a mais frágil, nem aquela
que tem a pele mais sedosa ou
o cabelo mais chamativo.

É aquela que com apenas
um sorriso franco e aberto
e um bom conselho pode
alegrar-te a vida.

Uma mulher de valor não,
é aquela que tem mais
títulos ou cargos academicos,

E sim aquela que sacrifica
seus sonhos temporariamente
para fazer felizes os demais.

Uma mulher deslumbrante não
é aquela mais ardente e sim a
que vibra ao fazer amor somente
com o homem que ama.

Uma mulher deslumbrante não
é aquela que se sente adulada
e admirada por sua beleza e
elegancia,

E sim aquela mulher firme
de caráter.
Que pode dizer "Não".

E um Homem...

Um homem deslumbrante
é aquele que valoriza uma
mulher assim...

Que se sente orgulhoso de
tê-la como companheira...

Que sabe acaricia-la como
um músico virtuoso toca
seu amado instrumento...

Que luta a seu lado compartilhando
todas as suas tarefas, desde lavar
pratos e preparar a mesa, até
devolver as massagens e o carinho
que ela te proporcionou antes.

A verdade, companheiros homens
é que as mulheres com mania de
serem "mandonas" não levam
vantagens...

Que tolos temos sido e somos
quando valorizamos um presente
somente pela vistosidade do pacote...

Tolo e mil vezes tolo o homem que
come sobras na rua, tendo um
deslumbrante manjar em casa!

Esse texto é para as mulheres
deslumbrantes para reforçar
sua auto estima e para os homens
para que meditem sobre isto.


(Gabriel Garcia Márquez).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

JAIME SALAZAR SAMPAIO (1925-2010)

O poeta e dramaturgo Jaime Salazar Sampaio morreu na terça-feira em Lisboa aos 84 anos, informou a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

Jaime Salazar Sampaio nasceu em Lisboa a 05 de maio de 1925. Formado em engenharia, foi nas artes de palco que se distinguiu, tanto na criação como na tradução de dramaturgias estrangeiras, de autores como Samuel Beckett e Harold Pinter.

Dramaturgia foi resistência à ditadura


De acordo com o Centro de Estudos de Teatro, Jaime Salazar Sampaio estreou-se no Teatro Nacional em 1961 com a peça "Pescador à linha".

Em 1969 viu encenada a peça "Os Visigodos", também pelo Teatro Nacional, e em 1970 "A batalha naval", pela Casa da Comédia.
Só com a mudança de regime, em 1974, é que as suas peças regressam aos palcos.

No total, mais de 60 espetáculos foram produzidos a partir de textos seus, como "Fernando talvez Pessoa" (1983), pelo Teatro Nacional D. Maria II, "O pescador à linha (sem deus nem chefe)" (1998), pelos Artistas Unidos, e "Árvores, verdes árvores" (2008), pelo Teatro Independente de Loures.

Num estudo publicado em 2003, a investigadora Maria João Brilhante refere que Jaime Salazar Sampaio foi influenciado pelo teatro do absurdo e que a sua dramaturgia "constituiu um ato de resistência contra a censura, o que justifica em parte a ambiguidade e o hermetismo dos seus textos de antes da revolução".

Projeto político


"O seu projeto não era menos político ao denunciar o desconcerto dos valores humanos no seio de uma sociedade burguesa que pactuava com o fascismo, por temer a desordem e a diferença", defendeu a investigadora do Centro de Estudos de Teatro.

Em 1999 Jaime Salazar Sampaio recebeu o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores pela obra "Um homem dividido", em 2005 foi distinguido com a medalha de honra da Sociedade Portuguesa de Autores.

Colaborou durante duas décadas com a SPA, organizando dezenas de sessões do ciclo "Dramaturgia e Prática Teatral". Além de teatro, publicou poesia como "Poemas Propostos" (1954) e "Silêncio de um Homem" (1960).

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Eu nada sabia deste autor, até que descobri um livro seu com 6 peças de teatro numa Feira do Livro em Santarém, e o dei a conhecer aos autores do Teatro Sá da Bandeira, que logo o quiseram levar a cena. A estreia contou com a presença do próprio autor.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ADEUS, LINDA ROSA!







Rosa Lobato de Faria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria (20 de Abril de 1932 - 2 de Fevereiro de 2010)[1] foi uma escritora, compositora e actriz portuguesa.

[editar] Biografia
Filha de um oficial da Marinha, Rosa Lobato de Faria cresceu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Era viúva de Joaquim Figueiredo Magalhães, editor literário, desde 26 de Novembro de 2008.

Enveredou pela representação ao participar, na televisão, em séries (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2005 - Ninguém como Tu). Assinou o argumento de Humor de Perdição (1987), Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).

Como romancista, publicou os livros O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores).

Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).

Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).

Rosa Lobato de Faria, senhora de uma personalidade bastante forte, impunha-se pelo seu porte distintíssimo e pelo espírito perfeccionista que punha em todos os seus trabalhos, era uma das escritoras e actrizes que será sempre lembrada pelos seus papéis em novelas e por ter escrito letras de músicas para vários cantores.

Rosa Lobato de Faria morreu a 2 de Fevereiro de 2010 em Lisboa, aos 77 anos de uma anemia grave

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MORREU J.D. SALINGER, AUTOR DO LIVRO "THE CATCHER IN THE RYE"

Morreu o escritor J.D. Salinger
Norte-americano teve como obra primordial «The Catcher in the Rye» (À Espera no Centeio)
Por: Redacção /FC | 28-01-2010
Morreu esta quinta-feira o escritor norte-americano J.D. Salinger. Tinha 91 anos (nasceu a 1919), vivia em Cornish (New Hampshire), e faleceu de causas naturais, segundo relata a Associated Press.

Publicado em 1951, «The Catcher in the Rye» (À Espera no Centeio, Ed. Difel ), é o seu trabalho mais famoso, relatando a vida do adolescente Holden Caulfield entre a rica burguesia nova-iorquina, revelando o vazio social e os falsos valores encontrados pelos jovens da época.

Não publicou qualquer livro desde 1965 e teve uma vida de quase total isolamento, tendo recusado a atenção do mundo literário e dos media durante décadas.





David Chapman, o assassino de John Lennon, era grande admirador da sua obra e transportava precisamente o livro «The Catcher in the Rye» quando atirou a matar sobre o ex-Beatle a 8 de Dezembro de 1980.

Em 2007, o escritor francês Frédéric Beigbeder tentou encontrar Salinger, numa jornada que ficou registada no documentário «Catching Salanger».


The Catcher in the Rye
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
The Catcher in the Rye (O apanhador no campo de centeio, no Brasil / À espera no centeio, em Portugal) é um romance de J. D. Salinger. Publicado inicialmente em formato de revista, entre 1945-1946[carece de fontes?], nos Estados Unidos da América, foi posteriormente editado no formato de livro (capa dura) em 1951, tornando-se um dos romances mais lidos no país.

Este livro foi também um dos responsáveis por criar a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito a adolescência era apenas considerada uma passagem entre a juventude e a fase adulta, que não tinha importância. Esse livro mostrou a importância da adolescência, e como os adolescentes pensam.

[editar] Sinopse
O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova Iorque. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno, depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso da escola.

No regresso a casa, decide fazer um périplo, adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si, como um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha, e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça.

[editar] Curiosidade
O assassino de John Lennon, Mark David Chapman, carregava este livro no bolso no dia em que cometeu o crime. Segundo testemunho do próprio Chapman, estava lendo o "Apanhador no Campo de Centeios", minutos antes de tentar o suícidio e da obra teria tirado inspiração para matar John. Outro fato curioso é que o atirador que tentou matar Ronald Reagan em 30 de abril de 1981, afirmou a mesma coisa, ou seja, que teria tirado do livro a inspiração para matar o presidente Reagan. No filme "Teoria da Conspiração ", Mel Gibson faz o papel de um motorista de taxi psicótico, que acha que todos estão contra ele, ele possui uma compulsão, comprar diariamente um mesmo livro, "o Apanhador no Campo de Centeio", em sua casa existem milhares de exemplares dessa obra, por conta de uma dessas compras ele é descoberto por seus inimigos e quase acaba morto.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CANTAR AS JANEIRAS E REIS -A TRADIÇÃO



Natal dos simples
Letra e música: Zeca Afonso
(reis, janeiras, canção de Natal)
In: Cantares de Andarilho;
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Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura


Arménia Rua


O que são as Janeiras?
por Rui Mendes - Quarta, 28 Fevereiro 2007, 00:02
As Janeiras ou cantar as Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste na reunião de grupos que se passeiam pelas ruas no início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.

Ocorrem em Janeiro, o primeiro mês do ano. Este mês era o mês do deus Jano, o deus das portas e da entrada. Era o porteiro dos Céus e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das casas os espiritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.
Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e dai derivam as Janeiras.

A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver sao mais comuns os folclóricos: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.). Depois de o grupo feito, e de destribuidas as letras e os instrumentos, vao cantar de porta em porta pela vizinhança.

Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc. Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição).

Em Mira de Aire as Janeiras são um pouco diferentes, pois aqui toda a comunidade participa cantando e acompanhando ao longo da noite os responsáveis pelo dito espectáculo, são eles os quarentões.

O povo adquire uma caneca e o livro com as respectivas letras das janeiras, preparadas propositadamente para o efeito, para que assim possam acompanhar cantando e molhando a garganta com (chá, café, ginjinha, jorpiga, etc.), por forma a combater o frio que é próprio da época.

No final a Baiuca serve de acolhimento a todos aqueles que participarão, para um pequeno lanche.

Seguir para a frente de Dois minutos de tempo de antena, na TVI. O Clip de Filme tem cerca de 3 MegaBytes e é preciso esperar um pouco para o ver. Clicar na Imagem.
Seguir para a frente de ActividadesActividades
Fóruns
JPG Slideshows
Livros
Recursos
Seguir para a frente de Palmas para muita gentePalmas para muita gente


Queremos dizer, apenas,

OBRIGADO

Pela impressão dos livros, pela cedência das mantas para a carrinha, aos quarentões dos anos anteriores que ajudaram nos preparativos e na logística das Janeiras, aos músicos incansáveis, às famílias dos quarentões de 67 pela ceia nocturna, à população em geral, pela sua aderência, e a todos aqueles dos quais a confusão e algum grau de senilidade não nos permite lembrarSeguir para a frente de AdministraçãoAdministração
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DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE!

I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portuguez.. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!


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Sara Campos

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O que me dá autoridade para vos dizer o que aqui vos digo? A autoridade de filha que sabe o que é viver longe dos pais; a autoridade de criança que viveu num quadro de violência e de maus-tratos; a autoridade de criança que sempre viveu em instituições; a autoridade de mãe que sabe o que é viver longe da filha; a autoridade de ex que sabe o que custa um sacrifício para não afastar uma filha do pai e que, ainda por cima, é penalizada pela justiça no momento em que decide mudar de local de residência, em busca de melhores dias; a autoridade de quem viveu com crianças (muitas!) e sempre trabalhou (e ainda trabalha) com crianças. Em suma: toda a autoridade.