Fado Português
Dulce Pontes
Composição: José Régio / Alain Oulman
O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada de um veleiro
No peito de um marinheiro
Que estando triste cantava
Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Na boca de um marinheiro
No frágil barco veleiro
Cantando a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos
Que beija o ar e mais nada
Mãe adeus, adeus Maria
Guarda bem o teu sentido
Que aqui te faço uma jura
Que eu te leve à sacristia
Ou foi Deus que foi servido
Dai-me no mar sepultura
Ora eis que embora outro dia
Quando o vento nem bulia
E o céu o mar prolongava
A proa de outro veleiro
Velava outro marinheiro
Que estando triste cantava
ASSINA E LÊ ESTAS 7 PETIÇÕES: http://www.lapetition.be/en-ligne/non-limposition-de-la-rsidence-alterne-par-dfaut--4045.html http://www.peticaopublica.com/?pi=sondagem http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575 http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1902 http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1300 Pour le vrai intêret de l'enfant, em http://www.mesopinions.com/ http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3114
sábado, 23 de outubro de 2010
FADO PORTUGUÊS (LETRA)
Etiquetas:
Dulce Pontes,
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DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE!
I. O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te portuguez..
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Sara Campos
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Acerca de mim
- fénix renascida
- O que me dá autoridade para vos dizer o que aqui vos digo? A autoridade de filha que sabe o que é viver longe dos pais; a autoridade de criança que viveu num quadro de violência e de maus-tratos; a autoridade de criança que sempre viveu em instituições; a autoridade de mãe que sabe o que é viver longe da filha; a autoridade de ex que sabe o que custa um sacrifício para não afastar uma filha do pai e que, ainda por cima, é penalizada pela justiça no momento em que decide mudar de local de residência, em busca de melhores dias; a autoridade de quem viveu com crianças (muitas!) e sempre trabalhou (e ainda trabalha) com crianças. Em suma: toda a autoridade.
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